quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Consciência Tranquila




Cláudia Belo

Que a cada novo dia Deus me conceda sabedoria para enfrentar todos os desafios que me são lançados. Que o discernimento e o bom senso estejam sempre ao meu lado em minhas tomadas de decisões, de modo que eu continue a seguir minha vida com o coração em paz. Que ao me deitar, a cada anoitecer, eu possa me aconchegar no travesseiro e continuar a sonhar belos sonhos, pois continuarei agindo com a certeza que Deus está diante e atento a todas as minhas atitudes. Portanto, jamais quero decepcioná-lo. Quero ser sempre a menina boa, que vê as coisas com os olhos do coração, mas que também enxerga as coisas ruins e delas mantêm distância ou, no mínimo, ache anormal. Que eu continue a errar, mas que esse erro aconteça buscando acertar e que a frustração de ter errado converta-se em uma brilhante e envolvente chuva de papel picado, me felicitando por ter aprendido ...  mais uma vez.

domingo, 19 de abril de 2009

A eterna busca por um jornalismo sem “paixões”


Cláudia Belo

Desde o primeiro período do curso, todo aluno de jornalismo aprende que para fazer jornalismo ético é preciso trabalhar com objetividade e imparcialidade. Porém, não é segredo para ninguém que ser objetivo e imparcial, principalmente no jornalismo, é impossível. Diante do trabalho realizado na atualidade por alguns jornalistas é visível a inexistência de valores éticos e morais que garantem e afirmam isto.

A utilização de gravadores e câmeras escondidas para a investigação de alguma matéria, é um exemplo clássico e atual da imoralidade de alguns jornalistas e a falta de respeito com a profissão. Para realizar trabalhos que utilizam esse aparato, o jornalista precisa falar “mentirinhas” ou meias verdades que para serem justificadas são ditas como sendo destinada a uma “causa nobre”.

Mediante ao que é apresentado nos jornais na atualidade, percebe-se que a objetividade e a imparcialidade no jornalismo é uma lenda. Além disso, não é visto, nenhuma movimentação de luta ou reivindicação por um jornalismo isento de “paixões”, visto que hoje em dia, a moral e a ética, nesse segmento, não preocupa muita gente. Sendo assim, o jornalismo ético e moral perdeu a importância ao longo dos anos, e a falta dele tornou-se aceitável e normal na sociedade.

É evidente que não se pode generalizar ao afirmar que o jornalismo ético e moral perdeu importância, porque ainda há profissionais que fazem desses elementos o princípio de suas atividades, porém, estes são a minoria.

Como já foi dito anteriormente, a objetividade e a imparcialidade no jornalismo é uma lenda. O jornalista busca e faz o possível para atingí-los, mas na hora de editar ou escrever um texto, a subjetividade enraizada na cultura e na formação do profissional deixa ser transpassada, frustrando o objetivo inicial. Mediante isso, conclui- se, a busca do jornalista pela objetividade é constante e louvável, mas sua conquista é impossível.

Independente de ter ou não objetividade e imparcialidade, é cada vez mais importante as escolas de formação em jornalismo inserir e propagar em seus alunos a realização de trabalhos éticos e morais durante toda a vida acadêmica e profissional. Resta saber se isso surtirá algum efeito.

Envolvimento sem limites


A participação dos internautas no ambiente web, sobretudo no jornalismo, se dá através da interatividade. Esta, funciona ou se representa como um palco onde são encenados conceitos e pensamentos do povo. A interatividade veio somar ao mundo tecnológico um gama de possibilidades, que através da multimidialidade faz com que o leitor se torne também um autor. O fato do usuário poder votar em enquetes, escrever comentários em matérias, postar textos, vídeos e imagens interessantes, mostra o quanto se pode explorar na internet.

Tudo isso é positivo para o desenvolvimento do senso crítico e participativo de quem interaje, porque assim, podem opinar acerca de todos os assuntos que a eles forem relevantes. A interatividade permite o internauta tornar se cidadão repórter, resta saber se essas possibilidades não influenciam para criação de processos como o que está em pauta, que autorizam qualquer pessoa exercer a profissão de jornalista sem ter diploma.

terça-feira, 14 de abril de 2009

O Jornalismo pede socorro

No dia 30 de março, durante um seminário realizado na sede da Funação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro, Ricardo Gandour que é diretor de conteúdo do Estadão, sugeriu que os sites jornalísticos passassem a cobrar pelos conteúdos oferecidos. Gandour encontrou nessa iniciativa a forma de garantir a existência do webjornalismo mediante às mudanças resultantes das novas tecnologias.

A proposta do diretor do Estadão traz a reflexão sobre o trabalho jornalístico realizado nos sites de notícias. A internet não é um meio rentável (até o momento), e dessa forma quem custeia são os jornais impressos. Sendo assim, os conteúdos poderão ser comprometidos visto que não há recursos financeiros para que, por exemplo, viagens de reporteres sejam feitas para uma melhor apuração das notícias. Se houvessem condições, os sites poderiam apresentar bons trabalhos e a qualidade jornalística das matérias não estariam comprometida.

A internet é um exelente meio para angariar e fidelizar novos leitores, porém, para fazer um material de qualidade é preciso haver recursos que possibilitam investimentos para que os trabalhos sejam realizados conforme os princípios básicos do jornalismo, tais como ética e responsabilidade, de forma que a credibilidade e o prestígio permaneçam.

Assim, para Ricardo Gandour a melhor forma de garantir a permanência dos princípios jornalísticos é cobrando o acesso nos sites noticiosos para que assim, eles possam se sustentar e prezar por um conteúdo melhor elaborado.

A polêmica surge na dúvida se os internautas vão concordar em pagar para lerem informações que eles acostumaram a ter sem custos.

terça-feira, 31 de março de 2009

Mundo Virtual ou Mundo Real?

O ambiente da internet há muito tempo deixou de ser um “mundo virtual”, afirmo isso, devido a influência e a atuação que a internet faz na vida de milhares de pessoas pelo planeta. É comum as pessoas “irem” ao banco, ao supermercado, à lojas de roupas, sapatos enfim, há uma enorme quantidade de coisas que podem ser feitas através da internet. Essas atividades comprovam que na atualidade o tal “mundo virtual” está mais para “mundo real”, porque muito o que se faz hoje pela internet, afeta diretamente na realidade de nossa vida.

Há programas na internet em que as pessoas fingem ter uma vida que não possui, essa vida imaginária pode sim ser chamada de “mundo virtual”, mas considero ser essa uma parte muito pequena. O uso da internet atualmente é muito mais destinado a questões da vida real das pessoas, do que para outras finalidades. Concordo nesse contexto com o autor do texto.